19 de dez. de 2011

Como Montar uma IBM de Software Livre

Eu sempre acreditei que, usando SL, eu posso criar uma empresa que não fabrique nenhum produto, mas mesmo assim fature alto com soluções de TI. A idéia é bem simples, até. Por exemplo, vamos dizer que um ministério lance um edital para isso:

Precisamos de um sistema para pagar conveniados do programa X, com todos os pagamentos a partir de R$100k auditados, com interface web para o conveniado acompanhar seu processo de pagamento e/ou auditoria, para que ele possa tomar as providências necessárias. Queremos que todos esses números apareçam no Portal da Transparência automaticamente, atualizado mensalmente. Todo acesso dos conveniados e funcionários da administração pública federal devem ser controlados com criptografia.

Até ontem à noite, eu não tinha uma idéia clara de como montar essa empresa, que pudesse atender esse tipo de demanda com SL. Minha visão, para mim, sempre foi muito clara – empresa três-em-um: Centro de Dados + Software House + Soluções. Se, eventualmente, o cliente decidir usar o próprio CD ou de um terceiro, como o Serpro, a empresa poderia passar tudo para lá facilmente (eu construiria as soluções para rodar em máquinas virtuais, como uma nuvem.)

Dai, digamos que essa empresa examina sua linha de produtos de SL (todos adotados, nenhum inventado por eles) e concluem que:

  • O módulo financeiro de um ERP (Compieri, digamos) pode controlar as contas do convênio.
  • Um AlFresco pode manter scans da documentação.
  • Um Bonita Open Solution pode executar o fluxo de auditoria.
  • Um eXo Portal pode ser o link com o conveniado.
  • Uma solução de BI com Pentaho pode publicar os relatórios no Portal da Transparência.
Suponha que apenas metade desses aplicativos suporta SSO com criptografia. Como resolvemos?

Assim:
  • Cada SL em uso na nossa linha de produtos tem sua própria equipe de desenvolvimento.
  • Enquanto o 2/3 da empresa cuida de montar a infra-estrutura (CD) e implantar a solução (Soluções) o outro 1/3 (Software House) define as funcionalidades necessárias que ainda não existem.
  • Em conjunto com a comunidade, as equipes de cada um desses programas evolui o SL.
  • Na última etapa da implantação, a infra-estrutura atualiza o SL para a última versão comunitária, que foi desenvolvida por essa empresa hipotética.
Na verdade, já existem empresas que fazem isso para si mesmas: usam tudo livre e quando um determinado software não tem tudo, eles pagam alguém para fazer e devolver a contribuição à comunidade. Assim eles ganham duas vezes, com o resultado e alimentando o círculo virtuoso do SL.

E existem empresas como a Pentaho e a RedHat, que também fazem isso. Só que elas dão manutenção apenas nos seus próprios softwares, e tem um foco mais ou menos estanque. Elas atendem aqui e pronto. A minha idéia é um passo adiante: vender soluções e atuar como integrador, que é uma prática habitual no mercado de automação industrial.

O truque é a equipe de desenvolvimento: usar Scrum para dar manutenção em SL, como se essa equipe não fosse da empresa, mas uma equipe da comunidade que, por acaso, podemos direcionar para onde precisarmos. Se, de repente, não há demanda interna para melhorias em um determinado produto, essa equipe pode colaborar implementando as melhorias demandadas pela comunidade.

Há um grande impecilho nisso tudo: a equipe de vendas. Imagine ter especialistas em trocentos assuntos diferentes numa mesma pessoa, capaz de examinar a necessidade do cliente e desenhar uma solução Lego com SL. Provavelmente cada equipe de venda teria um especialista em pares de assuntos (Bancos de Dados e SO, BI e ERP, Workflow e BPM etc.), com um generalista capaz de analisar a demanda do cliente e definir a estratégia de implantação.

A vantagem competitiva viria do fato de essa empresa ser especialista na integração e ser co-autora em todos esses SLs. O preço também precisa ser competitivo, claro, mas com o custo de hardware caindo e a sofisticação dos SLs aumentando, isso não deve ficar caro.

14 de dez. de 2011

Fábrica de Software? Não mesmo!

A revolução industrial trouxe a indústria como nós a conhecemos: uma linha de produção, em geral com algum grau de automação, que produz um determinado item em grandes volumes, e o mais parecidos entre si possível.

Quando a "indústria" de software começou a nascer muitos se debruçaram sobre o processo de construir programas. Depois de algum tempo começaram a perceber que a transposição dos conceitos de engenharia civil (desenhar, planejar, construir) para a informática era muito mais uma idéia bonita do que boa arte de programação.

A compreensão de porque é difícil se projetar software veio aos poucos, mas o destilado de décadas de experimentação na construção de programas de computador pode ser sintetizado em um conceito muito simples: repetibilidade.

É simplesmente impossível desenhar um processo de criação de software, genérico e repetível, que torne o processo completamente previsível e mais, que fabrique itens diferentes um do outro a cada iteração.

O mais fascinante é que tudo isso é óbvio. A fábrica fordiana mais produtiva, azeitada e veloz gasta um bom tempo sendo alterada para produzir cópias de um novo modelo de carro. A linha de produção, a indústria, fabrica itens iguais, xerocados. Inventar um novo item ou aperfeiçoar um antigo é um processo na melhor das hipóteses histórico e na pior totalmente experimental. Não existe fábrica de projetos de, por exemplo, carros ou máquinas de lavar louça. Cada marca tem o seu modo de desenvolver, aprendido a duras penas. Um novato vai precisar cometer muitos erros e ralar muito até dominar um processo criativo.

Como então alguém pode propor uma coisa maluca como uma fábrica de software? Para começo de conversa o propósito de uma fábrica de software é produzir itens novos ou, na melhor das hipóteses, reaproveitar o que já foi desenhado - nunca fazer apenas uma cópia dos itens pré-existentes!

O contra-argumento à essa linha é a indústria da construção civil: cada novo prédio é algo inédito e o mero sucesso de um largo número de projetos indica que é possível, sim, definir um processo dessa complexidade que seja repetível.

Bom, basta observar essa indústria um pouco mais atentamente para notar que ela confirma a regra: o processo de construir um novo prédio é conhecido e repetível. Todos são estruturas calculáveis, definidas e com quantidades de materiais previsíveis. Aliado ao conhecimento histórico sobre produtividade em construção civil, hoje praticamente item de livro-texto de Engenharia Civil, gestão de projetos etc. construir um novo prédio - qualquer um, em qualquer formato! - é uma tarefa domada, não uma tarefa inédita a cada prédio.

Na minha opinião, usar Software Livre pode mudar esse jogo: evite construir cada programa de novo, mas monte coisas complexas com programas simples. Um bom exemplo são as distribuições Linux.

13 de dez. de 2011

Case X

Como eu já comentei pelas listas da vida, eu criei e ocasionalmente ministro o curso de BI com Pentaho da 4Linux, presencial e EAD.

Entre setembro e outubro eu ministrei uma turma de Pentaho EAD. Um dos meus alunos manteve contato comigo e fomos trocando figurinhas até que ele veio a São Paulo e marcamos uma pizza. Entre outras coisas, conversamos sobre seu futuro e sua carreira em BI. Dei minha opinião sobre algumas de suas idéias, pá e tal. Isso foi em 14/11/11.

Hoje, 12/12/11, nem um mês depois, ele me liga para contar que vai abrir uma empresa de soluções de BI. Uau, isso foi rápido! Mas o mais legal é o que ele conseguiu, e como isso o motivou:
  1. Ele seguiu a dica básica "trabalhe de graça e consiga um case": ele implantou uma solução de BI completa, de modelo dimensional e ETL à cubo OLAP e metamodelo em algumas semanas.
  2. O resultado ficou tão bom (crédito para ele, que já tinha alguma experiência com Pentaho, e entende o que é atender bem), que o case virou cliente: devem trocar o ERP em breve, mas não vão mudar o BI, vai continuar sendo Pentaho.
Ele está finalizando a criação da empresa e prometeu-me que, quando estiver tudo assinado e pronto, me libera para eu contar os detalhes (porte da solução, nome do cliente, da empresa etc.) Por isso o nome Case X: ainda não posso contar nada.

25 de nov. de 2011

Mudar é aprender continuamente

Quem se propõe a uma mudança de tecnologia precisa enfrentar muitos desafios, especialmente se não for o chefe da grana:

Já ouvi coisas como
"E daí? O dinheiro não é meu."
"Aprendi na faculdade usar MS. O resto que se ..."
"Sou pago para entregar o sistema. O chefe quer prazo. Uso
                                        o que aprendi na faculdade."
"Uso o que tem aqui e prepararam para mim."
"Se os grandões não estão preocupados com isso, pq eu estaria?"

Na prática, a teoria é outra.

Mudar é um processo complexo, difícil e doloroso. Mas não é inédito. Mudar é um assunto que vem sendo estudado há muito tempo. Eu gosto do tema e estou sempre procurando algo para ler e aprender (para me mudar internamente, se você percebe a idéia.)

Eis minha lista tríplice:
  1. O Futuro da Administração; Gary Hamel.
  2. Fearless Change; Mary Linn Manns, Linda Rising
  3. Não é Sorte; Elyahu Goldratt
O primeiro é o manual de como mudar qualquer empresa, para assumir qualquer forma que se queira. O segundo é o karatê para o primeiro (eu li emprestado do Fábio Costa, meu colega de Serpro) e o último é uma ferramenta útil para resolver qualquer problema (um dos meus livros de mesa favorito.)

A quem quiser mudar o mundo, e ainda não sabe como, sugiro ler esses livros. Vai fazer você se sentir um Jedi (não é brincadeira - tem coisas que eu consigo usando o que aprendir neles que muita gente não acredita.)

3 de nov. de 2011

Congresso Fatec 2011 - Slides Completos

Acabo de finalizar as notas dos slides da apresentação. Você pode baixar o material a partir desses links:
Aproveitando, seguem os links para os vídeos (são o mesmo, só que um é para baixar e o outro para assistir direto no YouTube:)

17 de out. de 2011

Re-Sourced

Quando eu descobri um cara (Marco Garcia) aqui no Brasil que ensinava Modelagem Dimensional tal como havia aprendido com o Ralph Kimball em pessoa, eu não tive dúvidas: fiz o curso com ele. Foi muito bom, e eu recomendo!

O Prof. Coruja teve a sorte de conseguir esse conhecimento diretamente da fonte! Um dia eu chego lá!

13 de out. de 2011

Nove Milhões de Dólares

Se você quer falar de como ganhar dinheiro usando SL, chame quem entende de ganhar dinheiro: Eike Batista.

Vejam esse vídeo, que me foi passado por um colega do Serpro:


Em resumo, Eike Batista disse que para equipar 250 estações com CRM (operacional, não BI) a SAP quotou US$10.000.000,00, e a Salesforce.com fez por US$1.000.000,00.

Melhoria no ROI

Só nove milhões de dólares de diferença. Qualquer que seja o ROI dele, já vai ser maior com SL que com SP. Pode até representar a diferença entre ser ROI positivo ou negativo.

11 de out. de 2011

CARACA!

Estava limpando a lambança que eu fiz postando o vídeo no YouTube e descobri esse:

http://www.youtube.com/watch?v=IdX72gi-peo&feature=related

Não apenas tem uma entrevista sobre SL do Jô Soares, como (pasmo!) um dos caras que aparece ali, o Júlio Neves, é o coordenador nacional do programa Serpro de SL - (um dos quatro) meu chefe!!!

Show! :-)

CEO Out, CEO In

Pois é, só vi agora, mas é de 4/10: não é que o Richard Dalley saiu do cargo de CEO?? Ele ficou no board, com iniciativas estratégicas, relacionamento com parceiros e clientes e outras coisas grandes (literalmente). Quem ficou no lugar é o Quentin Gallivan, que fez e aconteceu em uma pá de empresas, e gerou um monte de grana.

Estou meio ressabiado. Quem viu o BI Server 4.0, já deve ter notado as mensagens dizendo que os componentes jPivot e AdHoc Reporting não receberão mais desenvolvimento, e que estão ali por cortesia.

E agora eles trazem um cara com uma "proven ability to lead top-performing teams, his passion for the analytics market and his track record in driving shareholder value". Shareholder value é uma daquelas expressões que significam coisas inerentemente ruins. É muito bom para o dono da empresa, mas nem sempre para os clientes. Espero que ele consiga agregar o aspecto SL no valor para o acionista. Foi isso que tornou o Pentaho famoso e adorado. De outra forma, ninguém nunca teria se interessado por (mais) um produto no mercado de SP BI.

Eu deixei um comentário para o Richard Dalley.

Misturada Louca

Estou testando uma solução do Serpro nas três plataformas: BI Server 3.6, 3.8 e "3.9" (que é a 4.0, na verdade.)

Fora ter que corrigir a 3.6 para não dar o erro XULo, eu preciso purgar o cache do Firefox entre os testes de cada plataforma. Quando eu voltei da 4 para 3.6, a tela ficou assim:
BI Server 3.9.6? BI Server 3.6.9?
Quem já está acostumado vai notar que os ícones da barra de ferramenta da PUC estão com os ícones do BI Server 4. Ainda não fechei o Firefox (depois da purga) para ver se é algum cache mais imediato. Pode ser que suma.

10 de out. de 2011

Receita Federal Adotou ODF

A Receita Federal do Brasil adotou o padrão ODF (e o BrOffice) em maio de 2010! É notícia velha, mas relembrar é viver. Vejam isso:

Reforçando, há duas vantagens:
  • Ficou tudo mais barato.
  • Ficou tudo mais fácil de fazer.
O retorno de a RFB ter adotado o ODF é a ampliação do seu horizonte de possibilidades, além dos custos associados (ROI imediatamente melhor.)

9 de out. de 2011

Congresso Fatec - Video no YouTube

O vídeo da minha apresentação está disponível no YouTube, com licença CC-BY. Tem cerca de uma hora de duração. A infame parte do Moogle/Moodle está depois dos 0:16:30.

Os slides dessa palestra podem ser baixados a partir do post neste link

Para evitar dificuldades com o YouTube, especialmente para quem está atrás de um firewall (como o Serpro), eu coloquei uma cópia do vídeo aqui. Essa cópia está compactada com RAR, que permitiu baixar os 308MB para uns 283MB e assim poder subi-la no DropBox.

7 de out. de 2011

Entenderam Tudo Errado

Olha, vou contar para vocês... Não é fácil.

Deve fazer uns três anos que eu não tenho mais nenhuma assunto diário com empresa de SP. Hoje eu tive um flashback do que era...

Eu quero saber uma coisa simples: o Power Center tem cliente Linux?

Para quem não é do ramo, Power Center é a ferramenta líder de mercado de ETL - ou era um tempo atrás, perdi o rastro. A licença é paga pelo servidor, e o cliente de desenvolvimento é gratuito. Normalmente, tem apenas para Windows. Por conta de certos aspectos do Serpro, queremos saber se tem para Linux.

Procurei na Internet, nada, só esse post, no site de comunidades da Informatica.

"Pouco demais", eu pensei. Queria o datasheet do cliente. Entrei no site da empresa, procurei Linux client, nada.

Bom, eu sou um homem de ação: peguei o número do representante no Brasil, e liguei.

Adivinhem só? A moça que me atendeu me pediu hora e dia para agendar uma conference call com algum especialista de produto, para entender melhor a minha pergunta (tem cliente Linux? - faltou entender o quê???) e me responder.

AARGH! Em 2011, não conseguir o datasheet do produto pela Internet e, depois de ligar para o FABRICANTE, não um representante barbante qualquer, e ouvir que não vou ter a resposta na hora... FRANCAMENTE, ENTENDERAM TUDO ERRADO!

10/10/11 ATUALIZAÇÃO: no mesmo dia, à tarde, me enviaram um educado e simpático (sério) e-mail, com o datasheet do produto. Menos mal, mas para uma empresa que prega coisas tão modernas como a Informatica, ter essa brecha deixa espaço para dúvida: afinal, eles fazem o que vendem?

6 de out. de 2011

VINTE MILHÕES DE REAIS

ROI significa Return On Investment, ou retorno sobre o investimento.

Quando eu trabalhei no SAS, uma multinacional de BI, aprendi a usar o ROI como instrumento de vendas, para convencer o cliente que dez milhões de dólares era um preço justo para descobrir qual de se seus clientes preferiam perfumes em embalagens de vidro azul ou de metal vermelho. Ou vice-versa.

A idéia é bem simples. Sejam três valores:
  • Fa = Faturamento mensal antes da implantação da solução
  • Fd = Faturamento mensal depois da implantação da solução
  • Cs = Custo da solução
Vamos calcular quantos meses uma solução leva para se pagar:
  • Cs = R$10.000.000,0
  • Fa = R$3.000.000,00
  • Fd = R$3.500.000,00
Meses para se pagar = Cs / (Fd - Fa) = 10.000.000,00 / 500.000,00 (=ROI)

Cortando os zeros, ficamos com ROI = 100 / 5 = 20 meses.

O que é óbvio, se você pensar um pouco. Ter gasto R$10M (mega-reais :-) ) para ganhar R$0,5M a mais por mês, você vai ter que juntar 20 meses de ganho extra só para pagar o investimento.

Esse normalmente seria um investimento ruim, a propósito. Porém, fatores como financiamento (ou dinheiro reservado para isso, o tal do chest money), o fato de o investimento aumentar o caixa mensal etc. podem fazer valê-lo a pena - mas aí já estamos entrando numa seara mais complicada.

Dos muitos casos que eu vi enquanto trabalhei no SAS, um era assim:
  • Cs = R$3.000.000,0
  • Fa = R$1.000.000,00 / mês
  • Fd = R$3.000.000,00 / mês
  • ROI = R$3M /  (R$3M / mês - R$1M / mês) = 3 / 2 = 1,5 mês
Hum-hum, isso mesmo: milhões (milhões) de reais gastos em um mês foram recuperados nos dois meses e meio seguinte. Em um ano o cliente ganhou VINTE MILHÕES DE REAIS A MAIS por ter gasto três milhões. Permitam-me frisar:

VINTE MILHÕES DE REAIS.

Esse é um caso extremo na indústria de TI, e comum na indústria de BI. É por isso que BI custa muito caro. Se o tal cliente tivesse pago dez milhões, ele teria recuperado em cinco meses.

O caso mais fantástico do SAS, o meu favorito, foi um no qual o investimento se pagou em três semanas. Quanto foi investido, quem comprou o quê? Segredo, mas foi uma empresa famosa, em poucos produtos e foi mais que no caso acima... ;-)

Perda

Ontem faleceu Steve Jobs. :-(
Durante o Congresso da Fatec eu fiquei sabendo que lá existe um curso de Automação de Escritórios e Secretariado. Posso estar sendo precipitado, mas me parece que SL serve como medida para esse assunto.

Eu li um pouco das ementas do curso e, me parece, é um campo fértil para uso de Software Livre.

5 de out. de 2011

Congresso Fatec - Slides da Apresentação Mitos e Verdades

O Fábio Costa, meu colega de Serpro, também publicou os slides dele aqui.

Enquanto o vídeo não sai, veja duas fotos:

Sala de aula da Fatec, durante a minha palestra.

Repare a (linda) gravata nova. Presente da minha esposa!

Batman!

No meio dessa bagunça diária que é um escritório, onde um zoa o outro, sairam-se com essa:

Batman é o primeiro especialista em BI da história, né? Não tem super-poder, não tem nada, só aquele computador dele...

Que mais eu posso dizer? É uma verdade cristalina! Batman, o super-herói do BI!

(Isso nos deixa o Alfred como DBA e especialista em DW??? E o Robin, é técnico ou é o estagiário?)

18/03/12 - Adendo: BI-tman e RoBIn! A dupla BI-ônica! (BI-nâmica? Hmmm... acho que não deu, hehe.)

4 de out. de 2011

Congresso Fatec 2011 - Palestra SL Empresarial

Acabo de voltar das palestras no Congresso Fatec. Tanto a minha quanto a do Fábio Costa tiverem boa audiência (cerca de 80 pessoas cada, o que é mais ou menos a capacidade da sala.)

A minha apresentação pode ser baixada aqui (por enquanto só os slides em PDF.) Eu vou terminar as notas e depois postá-la em PPT e ODP. Também filmei a minha e vou subir esse filme para o YouTube.

2 de out. de 2011

Congresso Fatec 2011

De 3 a 7 de outubro rola na Fatec o 13o. Congresso de Tecnologia. Dia 4/10 eu farei uma apresentação nesse congresso, às 10H00min, e Fábio Costa outra, às 11H30min.

O tema do Fábio Costa é mitos e verdades em Software Livre. Uma aula de cultura SL de um dos nerds mais destacados do panteão do Serpro. Ele trabalha no centro de dados da regional São Paulo, fazendo coisas que normalmente escapam à comprensão até mesmo de nerds menores, como eu. Não perca!

O tema da minha, na qual estou dando os últimos retoques hoje, é o cenário da informatização empresarial atual. Há não mais que cinco anos atrás, muito podia ser feito com SL, mas muito ainda dependia de SP. Muita coisa evoluiu e hoje é possível informatizar uma empresa inteira com SL.

Principal vantagem? Engana-se quem acredita que é a redução no custo de licenças. Ao informatizar algo, uma empresa espera melhorar seus resultados, a.k.a. ganhar mais dinheiro (seja reduzindo custos, seja aumentando o faturamento). Esse dinheiro que entra a mais é usado para determinar o ROI. Se seu ROI é zero ou negativo, então você errou e vai pagar o preço por fazer mal-feito. Se você acertou, se sua empresa fez a lição de casa e a informatização foi um sucesso, seu capital aumenta (ou no mínimo pára de cair.)

Como nada vem de graça, o custo total da informatização é composto apenas em parte pela licença do software usado. Há custos de hardware, edificação, energia, treinamentos, salários etc. Ao adotar SL, do ponto de vista de custos, seu ROI pode ficar um pouco melhor, mas raramente vai ser radicalmente melhor.

Então que vantagem Maria leva ao usar SL?

Boa pergunta.

Volte, em breve, para ler uma boa resposta. ;-)

1 de out. de 2011

Cruzando o Rubicão

Eu definitivamente cruzei o Rubicão. Há poucos dias ministrei uma aula e expliquei que tal e qual arquivo do BI Server poderia ser encontrado com um grep dentro de webapps. Quando me perguntaram "e no Windows?" eu respondi que tudo bem, tem grep para Windows, e no CygWin.

Não consigo mais raciocinar em termos de Windows...

29 de set. de 2011

Bobeirinhas 2: integrando BI Server ao Shell Linux

Quando eu digo que o Pentaho tem muita coisa escondida, não estou exagerando. Tem coisas que o Pentaho faz que, aposto, nem ele sabe que faz.

Um dia me ligaram, lá no Serpro, perguntando como executar uma XAction a partir do shell Linux.

?? WTF ??

O processo de publicação de novas soluções (no Serpro) é automático, e consiste em mover arquivos de um repositório externo para um interno. Isso é feito fora do BI Server, extemporaneamente, por um script shell. Ou seja, não dava para prever quando ocorreria e não havia como amarrar isso a uma XAction (na verdade, até dava - mas eles precisariam reverter a lógica do processo e bagunçar tudo que já estava pronto.)

Solução? Oras, executar a XAction em linha de comando.

Parece absurdo, mas é absurdamente fácil:

wget "http://localhost:8080/pentaho/ViewAction?&userid=<<user>>&password=<<password>>&solution=admin&path=&action=clean_repository.xaction"

Quem conhece o comando wget adivinhou tudo: XAction executada em linha de comando. Daqui em diante, tudo é possível! Integrar XActions no seu programa, agendar com o cron... o céu é o limite!

Eu não consigo evitar de sorrir cada vez que eu penso nisso - e funciona! :-)

Ah, existe um wget para Windows, também, além do wget via Cygwin.

16 de set. de 2011

Pentaho Suite 4.0 GA!!

Acabo de ver que existe um BI Server novo, com data de ontem (15/9/11) no SourceForge! :-) Deve ser o BI Server 4.0,  pois eles mencionaram que o 4.0CE se chamaria 3.9 porque eles "queimaram" esse número no servidor de integração contínua.

Pelas datas, toda a suite (PDS, PDI, PME e PRD) foi atualizada. (Vejam figura em anexo.)

Ai, ai... toca atualizar tudo de novo...

Eeeeeba!!! :-)

13 de set. de 2011

Bobeirinhas 1

Pois é, tem aquelas coisas que não são nada, que são umas bobeirinhas, mas que ajudam muito.

Quem usa o Pentaho Data Integration (a.k.a. Kettle) no Ubuntu já teve ter passado por isso: se a sua resolução vertical é 768 ou menos, alguns passos não mostram tudo, como na figura abaixo.


Eis o caso do passo Dimension Lookup/Update: a grade para entrar os valores de chaves e atributos sumiu! E essa janela já está com a altura máxima que meu desktop (que tem 1024x768) comporta.

O Ubuntu usa muito espaço nos layouts básicos, e janelas como essa ficam muito boas em resolução muito alta. Se vocẽ não é um feliz possuidor de monitores que, de tão grande, constam até no programa de reforma agrária, então você precisa apelar para "bobeirinhas".

A primeira é mudar a fonte: se você alterar o tamanho da fonte default de 96 para, digamos, 76, a situação já melhora bastante:


Só de alterar a densidade da fonte de 96 para 76, o tamanho das janelas muda. Nesse exemplo já conseguimos visualizar ao menos uma linha da grade de chaves e atributos. Mas ainda dá para melhorar.

O Gnome, usado pelo Debian e Ubuntu, tem muitas opções de configurações. Uma delas é o conjunto de controles:


Na janela de propriedades visuais existe uma opção de customizar o tema que dá acesso às opções de cores, pointers, bordas de janela e controles. Na mesma janela de seleção de tema há um link para obter mais temas e um botão para instalar novos.


Os temas Human Compact e Clearlooks Compact são os mesmos temas Clearlooks e Humam, mas com widgets consideravelmente menores.

Veja como ficou o passo D L/U com outro tema, meu preferido, o Ambience Compact:


Acredite se quiser, eu não mudei o tamanho da janela, apenas mudei fonte  e tema (fonte tamanho 76, tema Ambiance Compact.)

É isso. Agora você já sabe como ganhar espaço no Ubuntu (e em qualquer Gnome) para usar o PDI com mais conforto.

2 de set. de 2011

Grupo Centauro estuda Pentaho

Ontem, durante uma das minhas aulas EAD Pentaho pela 4Linux, um dos alunos comentou que o Grupo Centauro (a cadeia de lojas de artigos esportivos) estuda implementar o Pentaho. (Claro que ele me autorizou a comentar isso aqui.)

Você sabe de alguém que está ponderando usar SL na empresa? Deixe seu comentário!

24 de ago. de 2011

There is only one XUL!

A versão 3.6 do BI Server dá um erro de XUL:

A consequência desse problema é o sumiço dos ícones da barra de ferramentas:

Esse bug foi reportado no Jira BISERVER-5282.

De acordo com o discutido naquele Jira, a solução é relativamente simples: trocar todas as referências a certos objetos dentro do BI Server.

No Linux, entre no diretório do BI Server (biserver-ce) e dê esse comando:

find . -type f -iname *.xul -exec sed -i 's/http:\/\/www\.mozilla\.org\/keymaster\/gatekeeper\/there\.is\.only\.xul/http:\/\/www.pentaho.org\/keymaster\/gatekeeper\/there\.is\.only\.xul/g' {} \; 

Depois purge o cache do seu browser. Pronto, no próximo login esse erro não deve acontecer de novo.

No Windows há duas alternativas: instalar o Cygwin e emitir o mesmo comando, ou procurar uma ferramenta de edição de arquivos múltiplos (ou procure no Google - eu gosto do Context) e fazer a troca de http://www.mozilla.org/keymaster/gatekeeper/there.is.only.xul por http://www.pentaho.org/keymaster/gatekeeper/there.is.only.xul em todos os arquivos dentro do BI Server.

Eu recebi essa dica a primeira vez do Pedro Alves, durante o curso de C*Tools em São Paulo.

10 de ago. de 2011

Software Livre preserva o investimento

Software Livre morre. Alguém faz uma coisa bacana, libera o código, segue com a vida e, um dia, ninguém mais está usando. O software não fez sucesso. Não percebemos isso porque sempre vemos o que dá certo. Para cada SL de sucesso, existem muitos outros desaparecidos.

Software proprietário, por outro lado, é descontinuado. Quando o volume de vendas não justifica mantê-lo, ele chega ao fim de seu ciclo de vida (o tal EOL.)

São a mesma coisa? Nem de longe!

Já ouvi várias vezes de empresas que não conseguem o suporte que precisam dos fornecedores. Às vezes, o produto é descontinuado tão rapidamente que todos ficam sabendo com meses de antecedência. Tipo, daqui a sessenta dias, o fabricante X não vai mais atender chamados para essa ou aquela versão, deste ou daquele software.

O último caso que eu tomei conhecimento foi do Windows Mobile: durante 2011 ficou difícil achá-lo em smartphones, e tudo que foi feito para ele não roda no Windows Phone.

Produtos que rodavam em Windows Mobile precisaram chegar ao final de sua vida útil, e ser refeitos para novas plataformas. A empresa que passou por isso disse que esperou o Windows Phone para corporações, mas esse nunca foi lançado. Fiz uma busca simples: acessei os sites da Claro, Tim e Buscapé e procurei por Windows Phone. Só achei dois modelos HTC no Buscapé. A Claro e a Tim não oferecem Windows Phone. Não consegui me entender com o site da Vivo e nem com o da Oi.

Em outras palavras, o investimento em software proprietário (Windows Mobile) foi perdido quando uma lista de empresas concluiu que não estavam ganhando dinheiro vendendo esse produto. Todos que dependiam dessa cadeia de fornecimento ficaram pendurados. (O problema não é ganhar dinheiro - todo mundo precisa - o problema é que o controle do que é lançado ou produzido está em muito poucas mãos e isso tende a reduzir o leque de opções.)

Teria acontecido com Software Livre? Talvez sim, talvez não. Muito mais provavelmente não.

Em outra observação, essa mudança forçou ao menos uma empresa a reescrever a aplicação inteira, e com isso modernizá-la. Foi um processo destruidor de investimento, mas criador de melhorias.

A vida não é preto-e-branco, mas ainda prefiro controlar minha vida a ser controlado pelas decisões de outrem...

4 de ago. de 2011

Os ventos da mudança sopram mais fortes

Desde que eu descobri o SL, mais ou menos em 2003<1>, eu me impressiono com a qualidade e a flexibilidade dele. Depois de um tempo eu comecei a acreditar que SL não era só um setor, ou um movimento de malucos, mas uma nova indústria. Não apenas uma extensão da indústria de software, mas uma completamente diferente, com outras regras e outros paradigmas.

Bom, eu sou físico, e não tenho muita habilidade em transformar essas percepções em conclusões embasadas em fatos - até porque me faltam fatos.

Acabei de ver um artigo da revista Business Insider, indicado por um colega de Serpro, que demonstra exatamente isso. O autor, Mark Suster, entende do traçado: ele é um capitalista de risco (VC) há muito tempo, e experimentou em primeira mão a mudança de mercado causada pelo fortalecimento do movimento de SL.

Clique aqui para ler o artigo na íntegra.

Não vou traduzir o artigo inteiro, vou apenas destacar alguns pontos interessantes:
  • O Sr. Suster criou sua primeira empresa de informática em 1999, e gastou 10 milhões de dólares (entre hardware, storage, hosting, licenças de software e outros insumos). Ou seja, para abrir uma empresa razoável, um capitalista de risco precisava de qualquer coisa nessa faixa.
  • A popularização do LAMP mudou o jogo: de repente, 90% do dinheiro das licenças estava disponível para investimento em outras coisas!
  • Com software de qualidade e disponível em número infinito de licenças, ficou mais barato manter uma fazenda de servidores pequenos e ordinários ("nuvem"?), que manter as cada vez maiores e mais caras máquinas dedicadas.
  • Graças à essa situação, um conceito de nuvem (ou grid) condensou-se: empresas começaram a oferecer serviços "na nuvem" (como o Salesforce.com) e algumas a oferecer serviços genéricos, na forma de nuvens (de processamento, de armazenamento etc.)
  • A Amazon.com é o maior expoente desse último: S3, EC2, A9... O Amazon Web Services (AWS).
Qualquer empresa que queira uma infraestrutura confiável, armazenamento etc. pode se virar com pouco dinheiro, contratando a AWS.

Resumo da  história: se antes eram necessários US$5M para abrir uma empresa, hoje pode ser feito com US$500K - 10%!!! Com o mesmo dinheiro que se abriu uma, hoje se abrem 10!

O Sr. Suster conclui sua análise comentando as empresas de "Micro VC", ou seja, micro capital de risco, e saúda essa novidade como a mudança mais importante da indústria de VC.

E na raiz dessa mudança?

Software Livre.

Na minha opinião, SL é o microchip do software (visão que eu aprendi com Michael Tieman), e essa é a mudança mais importante da indústria de software até hoje.


<1>: Eu conheço o Linux desde 1991. Mas só fui entrar na onda do SL em 2003, com o FF 1.5 e o OO 1.5.

    28 de jul. de 2011

    Vote em mim!

    Sempre que descobrirmos uma funcionalidade que nos faz falta, podemos abrir um "ticket" no Jira, o site que controla a produção do Pentaho.

    Lá você temos desde bugs encontrados em cada aplicativo, a solicitações de novas funcionalidades e atualizações de coisas antigas. Além disso, cada item está permanentemente em votação: se você encontrar um bug que te atrapalha, e ele estiver no Jira, você pode votar nele. Quanto mais votos um item tem, maior a chance de ele ser incluído na próxima release.

    O mesmo acontece para as novas funcionalidades: quanto mais votos uma tem, maior a chance de ela ser implementada na próxima versão.

    As seções dos projetos de comunidade são:
    Os meu Jiras favoritos sao:

    Registre-se, faça login e vote em seu bug ou feature favorita!

    27 de jul. de 2011

    IV Fórum de Tecnologia em Software Livre

    Visite o Site
    Está sendo organizado o IV Fórum de Tecnologia em Software Livre. Entre outros objetivos, o fórum ajuda a fomentar a geração de negócios com software livre e ajuda a promover o uso de software livre como alternativa econômica para empresas de todos os portes.

    Esse evento está sendo organizado pela SUCESU-PR, com o apoio do Serpro de Curitiba, berço do Demoiselle.

    Se você quer saber como alavancar o crescimento de sua empresa usando Software Livre, é para lá que você deve ir!

    26 de jul. de 2011

    Lados

    Durante o curso de C*Tools, o Pedro Alves contou-nos um pouco sobre a vida interna da Pentaho. Sendo uma empresa como outra qualquer, é de se esperar que tenha os mesmos problemas de outra empresa qualquer - até aí, tudo bem. O legal é saber de coisas que normalmente não aconteceriam em empresas "normais".

    Dessas coisas, a mais bacana é saber que existe um debate, contínuo, sobre a abertura da plataforma como software livre. Há uma parcela da empresa que quer fechar cada vez mais o produto. Outra, que quer mantê-lo aberto e até abrir mais coisas.

    Eu sou capitalista: acredito que não se pode viver e crescer sem contar com lucro na empresa. Por isso acho justo que, até certo ponto, a Pentaho ofereça coisas legais na versão paga, que não são oferecidas na versão comunitária. Por outro lado, na minha opinião, a Pentaho têm acertado esse equilíbrio até agora. Pense: se você dispensar os frufus de visualização, tudo que é possível fazer na corporativa também pode ser feita na comunitária!

    Espero que a Pentaho consiga manter-se nesse rumo, e torço para que esse debate não descarrilhe a empresa.

    24 de jul. de 2011

    Novidades Caribenhas

    George Whyte, diretor da Calibra Solutions Limited (Trinidade/Caribe), deve ter ouvido dizer que o Serpro usa Pentaho (From our research, we notice that SERPRO has an interest in using Pentaho) e mandou um e-mail na minha conta da empresa, perguntando se é fato (que eu respondi confirmando, claro.)

    Legal! De alguma forma, está começando a se espalhar pelo mundo a notícia de que o Serpro usa Pentaho! (E eu aproveitei para dizer que o Serpro tem uma forte política de adoção de Software Livre, em geral. He he.)

    23 de jul. de 2011

    Na Seqência...

    ...fomos para FIT (Unidade I), fazer um encontro da comunidade Pentaho. Apesar de ter sido fechado em cima da hora, pudemos contar com gente de outros estados e até de outros países - ponto para o Ricardo Gouvea!

    Pude rever gente que andava sumida, como o Sílvio, a Gisele e o Pedro, do departamento de informática da USP (ex-alunos meus na 4Linux) e o Iandé Coutinho, novo Pentaho Gold Partner no Brasil, pude ver gente conhecida, como meu aluno de EAD-xará Fábio Sato (que está enfrentando um curioso caso de jPivot impossível de ser editado) e conhecer gente nova (prometo uma atualização com os nomes nos cartões de visita!)

    E o mais legal é que Pedro nos transmitiu o comentário de Doug Moran, dizendo que gostaria de ter vindo, mas como não deu, ao menos vai nos mandar camisetas oficiais! Yahoo!!! Quero dizer, Pentahoooo! :-)

    Painéis

    Ufa! Acabou hoje (/ontem) o curso C*Tools, ministrado por Pedro Alves, e trazido ao Brasil pelo Prof. Coruja. Excelente curso! Como todo conhecimento de qualidade, ele conseguiu alterar minha percepção de mundo. Agora eu vejo com outros olhos as soluções de BI, e mal posso esperar para colocar em prática esse conhecimento!