Ou seja, foi lançado, saiu etc. (Consegui dar um susto? Hehe...)
A Document Foundation anunciou o lançamento do LibreOffice 4.0!
Primeira coisa quando chegar em casa hoje, banho nas crianças! Daí jantar, aula EAD na 4Linux (eu sou o instrutor) e finalmente, DOWNLOAD!!!! :-D
Software Livre é a plataforma de desenvolvimento do presente (e mais ainda do futuro.) Descubra como usar e que problemas resolver usando SL!
7 de fev. de 2013
4 de fev. de 2013
Firebug para IE8
Uma das coisas mais interessantes na Microsoft é a criatividade dela com nomes:
E semana passada eu descobri mais um: a Microsoft (macio pequeno KKKKKK) portou o Firebug para IE8, com o criativo nome de Barra de Ferramentas de Desenvolvedor.
Isso é que é realmente bacana em Software Livre: é livre! A Microsoft poderia ter seguido outra de suas tendências e feito o próprio debuger, mas resolveu adotar um SL. Por quais razões, realmente, dificilmente sabermos. E é claro que é vantajoso para quem já conhece o Firebug, pois ele se comporta de maneira semelhante (parece que tem menos coisa, mas é melhor que nada.)
Marquem aí: mais dois pontos para Software Livre, Um porque ajudou e outro porque tem nomes mais bacanas. ;-)
É isso. Até a próxima.
- Seu SO baseado em janelas chama-se "Janelas".
- A suite de aplicativos de escritório, "Escritório".
- O navegador de WWW? Explorador da Internet.
- SMS: Mensageiro.
- Armazenamento em nuvem é HD do Céu (Kkkkk.)
E semana passada eu descobri mais um: a Microsoft (macio pequeno KKKKKK) portou o Firebug para IE8, com o criativo nome de Barra de Ferramentas de Desenvolvedor.
Isso é que é realmente bacana em Software Livre: é livre! A Microsoft poderia ter seguido outra de suas tendências e feito o próprio debuger, mas resolveu adotar um SL. Por quais razões, realmente, dificilmente sabermos. E é claro que é vantajoso para quem já conhece o Firebug, pois ele se comporta de maneira semelhante (parece que tem menos coisa, mas é melhor que nada.)
Marquem aí: mais dois pontos para Software Livre, Um porque ajudou e outro porque tem nomes mais bacanas. ;-)
É isso. Até a próxima.
31 de jan. de 2013
De volta à terra dos gnomos alucinógenos
Na boa, eu queria um título que fosse interessante e despertasse a curiosidade do leitor, ao mesmo tempo em que remetesse ao meu assunto.
E o busilis é o seguinte: eu deixei o Windows, completamente, há uns três anos. Um dia eu decidi que não teria mais XP em nenhuma máquina que eu usasse diariamente e reformatei tudo para Ubuntu 10.04 e depois 10.10. Não vou dizer que foi uma mudança tranquila. Eu penei um tanto até me "achar", até conseguir fazer tudo de novo. Também senti (e ainda sinto) a falta de certas facilidade do Windows, mas nunca me desgostei com as alternativas. Em geral eu consigo fazer tudo que eu fazia, mas sou obrigado a aprender sempre um pouco mais, e a mexer muito mais em baixo nível no sistema operacional.
Mas até aí, tudo bem, porque eu sei fazer e eu posso fazer.
Semana passada um amigo meu saiu de férias e me deixou o trabalho dele para cuidar (assim como eu fizera o mesmo em dezembro/12.) Um dos problemas era (é) o erro que o IE8 rodando em WinXP dá quando acessa uma certa página do sistema que damos suporte. Firefox, Chrome, outros IEs mais novos, ok. WinXP SP3 IE8 32bits HumanEarEdition, nada feito.
Isso me deu chance de reavaliar minha vida no mundo livre, usando Linux, Firefox, LibreOffice etc. A conclusão que eu cheguei é que só estando completamente alienado da realidade para achar que Windows é opção.
Sério, sem brincadeira. Eu instalei um WindowsXP do zero e nada, nadinha nele chega nem perto da facilidade e perfomance de um Ubuntu. Eu gastei um dia inteiro só para fazer o IE8 aceitar endereços HTTPS!!! Eu só posso estar ficando velho e esquecido. Eu não lembrava de ser tão ruim! Na verdade, eu até que me dava muito bem com ele!
Bom, o Windows terminou de instalar o Chrome Frame, hora de ver se o problema sumiu. Inté!
(ATUALIZAÇÃO: não sumiu, mas o IE8 está tão rápido que até parece o Firefox!!)
E o busilis é o seguinte: eu deixei o Windows, completamente, há uns três anos. Um dia eu decidi que não teria mais XP em nenhuma máquina que eu usasse diariamente e reformatei tudo para Ubuntu 10.04 e depois 10.10. Não vou dizer que foi uma mudança tranquila. Eu penei um tanto até me "achar", até conseguir fazer tudo de novo. Também senti (e ainda sinto) a falta de certas facilidade do Windows, mas nunca me desgostei com as alternativas. Em geral eu consigo fazer tudo que eu fazia, mas sou obrigado a aprender sempre um pouco mais, e a mexer muito mais em baixo nível no sistema operacional.
Mas até aí, tudo bem, porque eu sei fazer e eu posso fazer.
Semana passada um amigo meu saiu de férias e me deixou o trabalho dele para cuidar (assim como eu fizera o mesmo em dezembro/12.) Um dos problemas era (é) o erro que o IE8 rodando em WinXP dá quando acessa uma certa página do sistema que damos suporte. Firefox, Chrome, outros IEs mais novos, ok. WinXP SP3 IE8 32bits HumanEarEdition, nada feito.
Isso me deu chance de reavaliar minha vida no mundo livre, usando Linux, Firefox, LibreOffice etc. A conclusão que eu cheguei é que só estando completamente alienado da realidade para achar que Windows é opção.
Sério, sem brincadeira. Eu instalei um WindowsXP do zero e nada, nadinha nele chega nem perto da facilidade e perfomance de um Ubuntu. Eu gastei um dia inteiro só para fazer o IE8 aceitar endereços HTTPS!!! Eu só posso estar ficando velho e esquecido. Eu não lembrava de ser tão ruim! Na verdade, eu até que me dava muito bem com ele!
Bom, o Windows terminou de instalar o Chrome Frame, hora de ver se o problema sumiu. Inté!
(ATUALIZAÇÃO: não sumiu, mas o IE8 está tão rápido que até parece o Firefox!!)
24 de dez. de 2012
Feliz Natal e Livre Ano Novo!
Àqueles que me acompanham, obrigado pela companhia. Esse blog foi montado para trazer um pouco da visão pragmática e de negócios que precisa nortear os empreendimentos - mesmo os sem fins lucrativos - para o mundo do Software Livre. Para aqueles que aqui estiveram em busca dessa visão, obrigado pelas visitas e espero ter ajudado em algo.
Para aqueles que passaram por aqui e não entenderam muito bem o que eu quis dizer, por favor, voltem novamente e perguntem!
A a todos, tragam perguntas, desafios, problemas. Eu tenho muito sobre o que falar a respeito da vantagem que SL traz às organizações, mas serei muito mais feliz em meus objetivos se contar com sugestões de vocês.
A todos um Feliz Natal e um 2013 cheio de realizações!
Para aqueles que passaram por aqui e não entenderam muito bem o que eu quis dizer, por favor, voltem novamente e perguntem!
A a todos, tragam perguntas, desafios, problemas. Eu tenho muito sobre o que falar a respeito da vantagem que SL traz às organizações, mas serei muito mais feliz em meus objetivos se contar com sugestões de vocês.
A todos um Feliz Natal e um 2013 cheio de realizações!
21 de nov. de 2012
Meu filho mais velho e o Ubuntu
Minha esposa comprou um Asus Eee PC e foi deixando seu antigo Dell de lado. Há algum tempo meu filho fez aniversário, e demos de presente para ele esse Dell. Como era uma máquina Windows, com uns cinco anos de uso, precisava urgentemente de uma reformatação total. Quando eu fui fazê-la meu filho perguntou:
- "Mas vai ter Clube Penguin?"
- Sim, eu respondi.
- "Mas vai perder tudo!"
- Tudo o quê?
- "Doctor Who da Cultura e os jogos da aula de informática da escola!"
- Pode ficar tranquilo, vai ter tudo isso.
- "É? Vai ter tudo?"
- Sim, claro
E tasquei o Ubuntu 12.10.
Lição: estamos em 2012. Tudo que uma criança quer no computador é acesso à Internet e um navegador.
- "Mas vai ter Clube Penguin?"
- Sim, eu respondi.
- "Mas vai perder tudo!"
- Tudo o quê?
- "Doctor Who da Cultura e os jogos da aula de informática da escola!"
- Pode ficar tranquilo, vai ter tudo isso.
- "É? Vai ter tudo?"
- Sim, claro
E tasquei o Ubuntu 12.10.
Lição: estamos em 2012. Tudo que uma criança quer no computador é acesso à Internet e um navegador.
1 de nov. de 2012
Bug do Oracle: paralelismo falha com objeto compartilhado
Ou pelo menos foi isso que me disseram.
Um novo DW que vai receber carga com um processo do Pentaho (Data Integration, ou PDI) gravará seus dados num banco Oracle. Em busca de performance, eu brinquei com alguns parâmetros do processo PDI e, ao final, deixei o objeto que grava no banco (Table Output) com dez instâncias. Cada uma abre uma conexão com o banco, que gerencia a gravação em paralelo na tabela.
Daqui para frente eu estou revendendo o peixe como eu comprei. Eu mal entendo Oracle, quanto mais dizer que eu sei como ele funciona. Eu vou apenas relatar o que eu ouvi, e tirar minhas conclusões lá embaixo.
Bom, estávamos com um problema sério de performance. Tabelas do MS SQL Server estavam dando vazão de mais de 100.000 linhas/segundo, mas as tabelas do Oracle não davam nem quinhentas - estava mais na casa das 300 l/s de leitura.
Conversamos e discutimos esse problema e os gestores do banco vão lá fazer suas mágicas para melhorar isso.
Agora vem a parte importante.
A certa altura, eu expliquei que estávamos gravando através de várias conexões, paralelizando a saída para o banco. Dai o gestor disse "cuidado!" Porquê? "Porque se você abrir várias conexões de gravação para um objeto definido como paralelizado, ele pode perder linhas na gravação."
Isso mesmo: se o objeto (como uma tabela) estiver sob cuidados do paralelizador do Oracle, e abrirmos mais de uma conexão para gravar, registros podem ser perdidos!
Ou isso é um bug, ou uma característica da operação. Em si não é nenhum problema, como pode parecer. Basta montar o projeto da forma que esse problema não seja disparado. Talvez esse seja o preço da paralelização - vai saber!
O ponto que eu quero cutucar é essse: se fosse o PostgreSQL a ter essa limitação, a obrigar a esse cuidado, todo mundo cairia matando, reclamando que é SL e tal. Bom, eu aproveitei a deixa: "mas isso é um bug?" "nossa, isso é perigoso! A Oracle vai resolver?" e outros comentários na mesma linha dos que são feitos quando o software defeituoso é livre.
Afinal, pombas, é o ORACLE!!! Eu não tenho certeza se é um bug - acho que não é - mas da forma que o gestor falou, com aquele tom meio "desculpe-me", tentando contornar... Sabe, não acredito que seja um bug, mas eu não me espantaria! Eu já ouvi relatos de grandes bancos de dados Oracle perdendo registros para o vácuo - somem de tal maneira que não restam traços em lugar nenhum, em log, em memória, nada!
Moral da história: não bata no Software Livre ao primeiro sinal de problema. Problemas ocorrem em todos os softwares, e na média SL tem menos defeitos!
Um novo DW que vai receber carga com um processo do Pentaho (Data Integration, ou PDI) gravará seus dados num banco Oracle. Em busca de performance, eu brinquei com alguns parâmetros do processo PDI e, ao final, deixei o objeto que grava no banco (Table Output) com dez instâncias. Cada uma abre uma conexão com o banco, que gerencia a gravação em paralelo na tabela.
Daqui para frente eu estou revendendo o peixe como eu comprei. Eu mal entendo Oracle, quanto mais dizer que eu sei como ele funciona. Eu vou apenas relatar o que eu ouvi, e tirar minhas conclusões lá embaixo.
Bom, estávamos com um problema sério de performance. Tabelas do MS SQL Server estavam dando vazão de mais de 100.000 linhas/segundo, mas as tabelas do Oracle não davam nem quinhentas - estava mais na casa das 300 l/s de leitura.
Conversamos e discutimos esse problema e os gestores do banco vão lá fazer suas mágicas para melhorar isso.
Agora vem a parte importante.
A certa altura, eu expliquei que estávamos gravando através de várias conexões, paralelizando a saída para o banco. Dai o gestor disse "cuidado!" Porquê? "Porque se você abrir várias conexões de gravação para um objeto definido como paralelizado, ele pode perder linhas na gravação."
Isso mesmo: se o objeto (como uma tabela) estiver sob cuidados do paralelizador do Oracle, e abrirmos mais de uma conexão para gravar, registros podem ser perdidos!
Ou isso é um bug, ou uma característica da operação. Em si não é nenhum problema, como pode parecer. Basta montar o projeto da forma que esse problema não seja disparado. Talvez esse seja o preço da paralelização - vai saber!
O ponto que eu quero cutucar é essse: se fosse o PostgreSQL a ter essa limitação, a obrigar a esse cuidado, todo mundo cairia matando, reclamando que é SL e tal. Bom, eu aproveitei a deixa: "mas isso é um bug?" "nossa, isso é perigoso! A Oracle vai resolver?" e outros comentários na mesma linha dos que são feitos quando o software defeituoso é livre.
Afinal, pombas, é o ORACLE!!! Eu não tenho certeza se é um bug - acho que não é - mas da forma que o gestor falou, com aquele tom meio "desculpe-me", tentando contornar... Sabe, não acredito que seja um bug, mas eu não me espantaria! Eu já ouvi relatos de grandes bancos de dados Oracle perdendo registros para o vácuo - somem de tal maneira que não restam traços em lugar nenhum, em log, em memória, nada!
Moral da história: não bata no Software Livre ao primeiro sinal de problema. Problemas ocorrem em todos os softwares, e na média SL tem menos defeitos!
31 de out. de 2012
Palestra para Turmas na Fatec
Ontem estive na Fatec novamente, reapresentando a palestra SL & Empregabilidade que eu fiz no 14o. Congresso Tecnológico deles, e depois para um bate-papo mais aberto (desculpe pelo trocadilho não-intencional, hehe.)
Eu fui a convite da Profa. Neide Aquemi, que ministra o curso de Software Livre. Ela é uma grande entusiasta do assunto, e já ministra esse curso há algum tempo.
À professora, obrigado pelo convite. Aos alunos, obrigado pelo tempo e espero ter ajudado em algo. Vocês têm a vida toda pela frente, e há grandes oportunidades no mundo para SL. Boa sorte!
P.S.: eu vou soltar a palestra no próximo post - essa semana se tudo der certo!
Eu fui a convite da Profa. Neide Aquemi, que ministra o curso de Software Livre. Ela é uma grande entusiasta do assunto, e já ministra esse curso há algum tempo.
À professora, obrigado pelo convite. Aos alunos, obrigado pelo tempo e espero ter ajudado em algo. Vocês têm a vida toda pela frente, e há grandes oportunidades no mundo para SL. Boa sorte!
P.S.: eu vou soltar a palestra no próximo post - essa semana se tudo der certo!
24 de set. de 2012
RedHat Atinge o 4o Lugar na Lista de Mais Inovadoras da Forbes
Ok, isso não é bem um post - é mais uma pequena reportagem. Eu li a chamada no LinkedIn e depois usei o Google para chegar até a página da lista, propriamente dita.
Esta página traz o perfil da RedHat - uma coisa americana demais para o meu gosto, muito numérico, sem graça.
Já esta outra página, How Innovative leaders maintain their edge, fala sobre o que os autores X e Y acreditam que é a raiz de uma empresa inovadora:
Em tradução livre e suscinta, eles dizem crer que são os três "P"s a raiz das melhores empresas em suas classes: Pessoas, Processos e Philosofia (sorry pela forçada- seria estranho dizer "os dois Ps e o F".)
Eu esperaria que eles analisassem cada aspecto separadamente, quadradinhamente, mas eles foram mais espertos que a média: eles não parecem acreditar que há separação entre pessoas inovadoras e processos ou filosofias inovadoras. Ficou difícil; deixe-me inverter a ordem das coisas: parece que os autores da classificação pensam que filosofia inovadora e processos inovadores são criados e mantidos por pessoas inovadoras, e isso gera valor para a empresa (e seu acionistas.)
Eles continuam e tentam identificar no líder maior de cada empresa traços que provem que eles estão certos. Conviver com gente de humanas me ensinou a ser mais cauteloso nessas avaliações, mas eu posso dizer que eu concordo com eles nos pontos principais:
Se a Red Hat é inovadora de verdade, acho que eu nunca vou saber. Mas aparentemente o mundo acha que é, e pelo jeito estão pagando (e bem) por isso. Parabéns, Red Hat!
Esta página traz o perfil da RedHat - uma coisa americana demais para o meu gosto, muito numérico, sem graça.
Já esta outra página, How Innovative leaders maintain their edge, fala sobre o que os autores X e Y acreditam que é a raiz de uma empresa inovadora:
How well companies leverage people, process, and philosophies (what we call the 3Ps) differentiates the best in class from the next in class when it comes to keeping innovation alive and delivering an innovation premium year after year.
Em tradução livre e suscinta, eles dizem crer que são os três "P"s a raiz das melhores empresas em suas classes: Pessoas, Processos e Philosofia (sorry pela forçada- seria estranho dizer "os dois Ps e o F".)
Eu esperaria que eles analisassem cada aspecto separadamente, quadradinhamente, mas eles foram mais espertos que a média: eles não parecem acreditar que há separação entre pessoas inovadoras e processos ou filosofias inovadoras. Ficou difícil; deixe-me inverter a ordem das coisas: parece que os autores da classificação pensam que filosofia inovadora e processos inovadores são criados e mantidos por pessoas inovadoras, e isso gera valor para a empresa (e seu acionistas.)
Eles continuam e tentam identificar no líder maior de cada empresa traços que provem que eles estão certos. Conviver com gente de humanas me ensinou a ser mais cauteloso nessas avaliações, mas eu posso dizer que eu concordo com eles nos pontos principais:
- Empresas inovadoras têm líderes inovadores.
- Esses não apenas tentam ser inovadores, mas eles procuram despertar essa atitude nas pessoas ao seu redor, e por toda empresa.
- Eles não aceitam o próprio ponto de vista sem disputa. Ao invés disso, buscam quem possa desafiá-los, quem possa mostrar outros pontos de vista e tirar deles aquela certeza.
Se a Red Hat é inovadora de verdade, acho que eu nunca vou saber. Mas aparentemente o mundo acha que é, e pelo jeito estão pagando (e bem) por isso. Parabéns, Red Hat!
29 de ago. de 2012
Windows Erro 651 - Solução!
Quando é com o Ubuntu, todo mundo malha...
... mas quando é no Windows, todo mundo acha normal.
(Se você veio aqui tentando resolver seu erro 651, pode voltar o navegador e continuar a busca, eu também não resolvi o problema. Aqui eu vou comentar os dois pesos e duas medidas usados para comparar SL com SP. Você é bem-vindo para ler o restanto, em todo caso.)
Tem um povo do meu trabalho que reclamou quando abolimos o Word e passamos a usar o Write - ou em software-livrês trocamos o MS Office pelo LibreOffice.
Eu não sou xiita, mas burrice e preguiça me irritam - eu perdôo ignorância porque ignorância tem cura, mas burrice e preguiça não. Como é que um cara troca um software por outro, que faz a mesma coisa e tem até os mesmos atalhos de teclado e reclama que é diferente? Pior, e quando dá pau e diz que é porque é SL???
Quer ver só? Vá ao Google e pesquise "Windows erro 651". Leia alguns posts. É um problema sem solução - ou pelo menos sem solução simples, já que eu não consegui achar um ÚNICO cristo que tenha resolvido o problema sem ser na sorte. Teve até um caso em que o problema sumiu da mesma forma que apareceu - do nada. Por acaso esse fez um apanhado das soluções ao redor da Internet, e nenhuma delas serviu para ele.
Quando dá pau no Windows - ou qualquer coisa pela qual se paga - todo mundo acha que "faz parte." SL não - aaaaah não, é porque é livre....
Ah, vá!
(No fundo, há uma moral muito interessante: SL é avaliado por um padrão superior ao proprietário, e mesmo assim faz sucesso. Logo, por esse sentimento, SL é melhor que SP por pelo menos uma ordem de grandeza. Claro que eu não sou besta de querer fazer essa comparação...)
... mas quando é no Windows, todo mundo acha normal.
(Se você veio aqui tentando resolver seu erro 651, pode voltar o navegador e continuar a busca, eu também não resolvi o problema. Aqui eu vou comentar os dois pesos e duas medidas usados para comparar SL com SP. Você é bem-vindo para ler o restanto, em todo caso.)
Tem um povo do meu trabalho que reclamou quando abolimos o Word e passamos a usar o Write - ou em software-livrês trocamos o MS Office pelo LibreOffice.
"É difícil de usar, é diferente, blá blá blá chora chora chora..."
Eu não sou xiita, mas burrice e preguiça me irritam - eu perdôo ignorância porque ignorância tem cura, mas burrice e preguiça não. Como é que um cara troca um software por outro, que faz a mesma coisa e tem até os mesmos atalhos de teclado e reclama que é diferente? Pior, e quando dá pau e diz que é porque é SL???
Quer ver só? Vá ao Google e pesquise "Windows erro 651". Leia alguns posts. É um problema sem solução - ou pelo menos sem solução simples, já que eu não consegui achar um ÚNICO cristo que tenha resolvido o problema sem ser na sorte. Teve até um caso em que o problema sumiu da mesma forma que apareceu - do nada. Por acaso esse fez um apanhado das soluções ao redor da Internet, e nenhuma delas serviu para ele.
Quando dá pau no Windows - ou qualquer coisa pela qual se paga - todo mundo acha que "faz parte." SL não - aaaaah não, é porque é livre....
Ah, vá!
(No fundo, há uma moral muito interessante: SL é avaliado por um padrão superior ao proprietário, e mesmo assim faz sucesso. Logo, por esse sentimento, SL é melhor que SP por pelo menos uma ordem de grandeza. Claro que eu não sou besta de querer fazer essa comparação...)
10 de ago. de 2012
Provando o Próprio Remédio
Há algum tempo eu criei um projeto aberto de BI chamado ApacheBI. É uma solução básica de BI para tratar e monitorar os logs do Apache. Recentemente uma pessoa da lista do Pentaho Brasil perguntou sob qual licença ele está.
Ahn? Licença? Ppptttuuuuuiiiiiii....
Só então eu me dei conta que meu trabalho, publicado no SourceForge, aberto e livre, não tinha nenhum tipo de licença!
Fácil de resolver: é só escolher uma.
...
....
.....
E qual escolher???
Ok, isso eu já sei: livre para usar, modificar, distribuir e distribuir modificado.
Eu também não proíbo ninguém de vender nada com o meu projeto embutido - fico feliz se conseguir usá-lo para ganhar dinheiro. Pensando um pouco, eu não quero que ele venda o meu trabalho como se fosse dele. Logo, tudo bem ganhar dinheiro desde que não seja cobrando por algo que outro fez. Eu não ligo se você montar um BI Server, implantar meu projeto e cobrar por ter montado e implantado a solução. Mas vou ficar bravo pacas se você colocar o meu projeto num pendrive e vender tudo por muito mais que o pendrive vale. Não foi você quem fez, quem disse que pode usurpar meu esforço e cobrar por ele???
E o que mais? Com certeza eu vou gostar de ver meu nome (e do Edu) nos créditos de um sistema que use o ApacheBI. Logo, eu quero que quem use saiba de onde veio. E quero que o cliente que comprar ou baixar qualquer coisa com o ApacheBI embutido possa acessar o mesmo código que deu origem ao produto.
Por outro lado, se o integrador adicionar know-how à minha solução antes de vendê-la, eu não vou obrigá-lo a mostrar o segredo dele. Se ele quiser abrir a extensão, fine. Se não quiser, fine too. Afinal, eu posso decidir sobre o meu trabalho, em acordo com o Edu, mas não sobre o de outrem.
Eu apreciaria imensamente receber dicas, sugestões e patchs para melhoria do ApacheBI, mas se alguém o alterar e não quiser mostrar, ok. Não acho certo forçar ninguém a nada.
Resumindo, preciso de uma licença que dê:
Ahn? Licença? Ppptttuuuuuiiiiiii....
Só então eu me dei conta que meu trabalho, publicado no SourceForge, aberto e livre, não tinha nenhum tipo de licença!
Fácil de resolver: é só escolher uma.
...
....
.....
E qual escolher???
Ok, isso eu já sei: livre para usar, modificar, distribuir e distribuir modificado.
Eu também não proíbo ninguém de vender nada com o meu projeto embutido - fico feliz se conseguir usá-lo para ganhar dinheiro. Pensando um pouco, eu não quero que ele venda o meu trabalho como se fosse dele. Logo, tudo bem ganhar dinheiro desde que não seja cobrando por algo que outro fez. Eu não ligo se você montar um BI Server, implantar meu projeto e cobrar por ter montado e implantado a solução. Mas vou ficar bravo pacas se você colocar o meu projeto num pendrive e vender tudo por muito mais que o pendrive vale. Não foi você quem fez, quem disse que pode usurpar meu esforço e cobrar por ele???
E o que mais? Com certeza eu vou gostar de ver meu nome (e do Edu) nos créditos de um sistema que use o ApacheBI. Logo, eu quero que quem use saiba de onde veio. E quero que o cliente que comprar ou baixar qualquer coisa com o ApacheBI embutido possa acessar o mesmo código que deu origem ao produto.
Por outro lado, se o integrador adicionar know-how à minha solução antes de vendê-la, eu não vou obrigá-lo a mostrar o segredo dele. Se ele quiser abrir a extensão, fine. Se não quiser, fine too. Afinal, eu posso decidir sobre o meu trabalho, em acordo com o Edu, mas não sobre o de outrem.
Eu apreciaria imensamente receber dicas, sugestões e patchs para melhoria do ApacheBI, mas se alguém o alterar e não quiser mostrar, ok. Não acho certo forçar ninguém a nada.
Resumindo, preciso de uma licença que dê:
- As quatro liberdades básicas - uso, distribuição, alteração, distribuição da alteração.
- Obrigatoriedade de mencionar que embute o ApacheBI.
- Obrigatoriedade de informar onde achar o código-fonte.
- Liberdade para empacotar o ApacheBI com código proprietário e fechar a solução.
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